Foram aprovados pelo Alentejo 2020 os primeiros 24 projetos no âmbito do SAICT – Sistema de Apoio à Investigação Científica e Tecnológica, enquadrados na Agenda da Competitividade e Internacionalização.
No âmbito do Portugal 2020, nesta tipologia (projetos IC&DT), o Alentejo 2020 foi a primeira Autoridade de Gestão a abrir o aviso de concurso, a analisar e aprovar as respetivas candidaturas.
A sessão de assinatura de seis Termos de Aceitação foi realizada, a título simbólico, no dia 28 de Abril na CCDRA, com a presença do Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza.
Estes primeiros vinte e quatro projetos aprovados respeitam a atividades de investigação fundamental e aplicada que se consubstanciam em projetos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico, integrados na Estratégia Regional de Especialização Inteligente, privilegiando uma lógica de interação entre os atores de I&I do território, como decorre, aliás, do razoável número de projetos em co-promoção, e apresentando, simultaneamente, um especial enfoque nas necessidades da nossa estrutura produtiva.
O montante de fundos europeus (FEDER) aprovado, de cerca de 11,5 milhões de euros, alia-se ao já contemplado no âmbito do aviso do Sistema de Apoio a Ações Coletivas na área de Transferência do Conhecimento Científico e Tecnológico, de cerca de 600 mil euros.
Até 31 de maio, decorre um novo concurso para esta última tipologia, a que o Alentejo 2020 alocou mais 2 milhões de euros.
No curto prazo, o Alentejo 2020 espera publicar, em articulação com os demais Programas Operacionais, o aviso de concurso para as infraestruturas inscritas no Roteiro Nacional de Investigação de Interesse Estratégico.
Este trajeto traduz a importância que a Autoridade de Gestão do Alentejo 2020 dá à dimensão da ciência e da tecnologia e o do impacto que se espera que a mesma venha a produzir na Região.
Estimular esse relacionamento, produzindo conhecimento de excelência, relevante para as PME e garantir a apropriação pelas mesmas é um dos maiores desafios regionais.
As Entidades Beneficiárias dos projetos aprovados já deram mostras no passado da qualidade da sua investigação, designadamente em setores extremamente relevantes para o Alentejo, como o agro-alimentar, o ambiente, a energia, os recursos minerais e naturais e o património, de entre outros.
Importa agora garantir aquela transferibilidade para as empresas, bem como responder aos desafios que decorrem da resposta que é exigida por clusters emergentes, com elevado potencial de crescimento, devidamente identificados no PAR (Plano de Ação Regional) e na EREI (Estratégia Regional de Especialização Inteligente).
Esta aposta visa igualmente consolidar a estratégia definida no anterior período de programação, através dos apoios ao SRTT – Sistema Regional de Transferência de Tecnologia, que integra as principais entidades do saber (Universidade, Politécnicos, Centros Tecnológicos, Incubadoras, Laboratórios e o Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo).
Após um primeiro momento de infraestruturação, necessária e que sabemos ainda não completa, deve relevar agora essencialmente esta dimensão mais imaterial, a do conhecimento, como fator de produção determinante no nossos dias.